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sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Origem do símbolo na mitologia grega

A Lenda do Centauro

Ketlin Costa Guimarães





Chiron, o centauro. Ao contrário dos da maioria de sua raça, caracterizados pela selvageria e violência, se dedicou aos conhecimentos da cura. Teve como um dos seus discípulos o deus Asclépio, também conhecido como Esculápio, que foi entregue por Apolo, seu pai, a Chiron, pois sua mãe, Côronis, havia sido morta por Diana, uma das esposas de Apolo, por causa dos ciúmes que tinha a quem ensinou os mistérios das plantas as plantas medicinais.

Asclépio aprendeu a arte de curar muito rápido e logo superou o mestre, Chiron, passando não só a curar os feridos como ressuscitar os que já haviam morrido, por isso se tornou o deus da saúde e tinha como símbolo um cetro com uma cobra enrolada, dado que em uma das visitas de pacientes, uma cobra se enrolou no cajado de Asclépio e, apesar do esforço, não conseguia tirar a serpente dele, ali ficando (Figura 1).

Mas foi morto por um raio de Zeus, que estava temeroso sobre esse dom dele de salvar vidas, o que estava interferindo no ciclo natural da vida. Com sua morte, o seu dom da cura foi passado a sua filha, Hígia, que se tornou então a deusa da saúde. E seu símbolo foi caracterizado por uma taça com uma serpente enrolada, onde a taça representaria a sua promoção e a serpente foi herdada de seu pai. Posteriormente se tornando o símbolo da farmácia (figura 2).


Figura 1: Símbolo de Asclépio
Figura 2: Símbolo de Hígia e de Farmácia







Fonte: 

CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA. Aprova o regulamento sobre os símbolos oficiais dos farmacêuticos. Resolução Nº 471, de 28 de fevereiro de 2008. Disponível em: <http://www.cff.org.br/pagina.php?id=180>

PRATES, Paulo R. Do Bastão de Esculápio ao Caduceu de Mercúrio. Porto Alegre, RS. v. 79, n. 4, 2002. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2002001300014>

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