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sábado, 30 de agosto de 2014

A Origem da Coca-Cola

Ketlin Costa Guimarães





O que nem todos sabem, é que antes da Coca-Cola se tornar esse refrigerante tão popular, era um tônico a base de álcool e folhas de coca que era conhecido pelo nome de "French Wine Coca formulado pelo farmacêutico e dono de drogaria em Atlanta, John Stith Pomberton (1831-1888). Este elixir era um variante do famoso Vinho Mariani.

Porém, um dos ingredientes essenciais deste elixir, o vinho de Bordeaux, passou a ter um alto custo, então decidiu que tinha que trocar este ingrediente, e então, para que a nova formulação continuasse a ter as mesmas ações revigorantes, foi substituída por uma substâncias descoberta na África que era usado para eliminar a ressaca e fadiga: o extrato de noz de cola, o fruto da Cola acuminata, de coloração avermelhada, árvore da família Esterculiáceae. Um grão vermelho com teor de 24%, contendo também teobromina, alcaloide diurético e vasodilatador, a moz era mascada pelos africanos para conter o cansaço e a fome.

Entretanto, a mistura da coca com a cola resultou em um gosto muito amargo, então durante meses, Pomberton dedicou-se apenas a pesquisa de um ingrediente que disfarçasse o gosto até a produção de um xarope de cor escura e gosto agradável.

Foi Frank Robinson, seu sócio, que deu a ideia de colocar o nome de Coca-Cola no produto e também foi a caligrafia do mesmo que desde de a venda do primeiro copo deste, até hoje persiste como a marca da bebida.

Então, a bebida foi anunciada como o novo medicamento capaz de suprimir a fadiga, melhorar a digestão, revigorar nervos extenuados, curar dores de cabeça, insônia, nevralgia, histeria e melancolia. E cada copo era vendido por apenas cinco centavos de dólares.

Boatos dizem que certo dia, um paciente foi até a drogaria comprar o medicamento e desejava administrá-lo no próprio estabelecimento, então pediu para o farmacêutico diluir o medicamento, mas em vez de ele diluir em água comum, Pomberton resolveu diluir em água gaseificada, ou água carbonatada, o que também parece ter contribuído com o gosto.

Fonte:

MEDEIROS, Cristina de. Coca-Cola é isso aí. Revista Abril. N 12, ano 3. fev 1991.


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